Um dia saindo para longe da sombra de sua árvore mãe, a menina nem imaginou que seria possivel, um dia, ela que foi flor, virou semente, teria que voltar e levar sombra, ser agora refrigério, a quem sempre tão frondosa, agora ja necessita de aconchego, carinho e proteção, as antigas flores que um dia enfeitaram sua vida...hoje árvores tambem grandes, não tão grandes quanto a árvora mãe, mas, arvores...será que serão capazes de dar a velha árvore, um pouco do que realmente importa?
Muitos filhos são incapazes de sentir a real necessidades de seus velhos pais. Poucos filhos conseguem ver, no fundo dos olhos dos pais a fragilidade, que os acomete, depois das batalhas travadas por longos anos sem descanso.
Como e quem são nossos velhos pais? Quantos filhos são capazes de responder com segurança e honestidade essa única pergunta? E quantos conhecem o meio correto e eficiente de ultrapassar as barreiras do egoismo e declarar seu compromisso com seus velhos amados, passando certeza e segurança de um futuro cheio de harmonia e confiança?
Importante deixar claro, que nessa história não cabe demagogia...fazer por fazer, não vale...ou se ama, aceita, respeita, valoriza e evite magoar com falso comprometimento...nenhum idoso é bobo ou ingenuo, para ser assim tratado e não sentir.
Se possivel, hoje voce árvore, não importa seu tamanho, distribua sua sombra refrescante à árvore cansada que te espera todos os dias...pois sabemos: ela viveu para suas flores e frutos.
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